
ASSISTENTE DE ENFERMAGEM CTI
Carga horária: 120 horas
Prazo de utilização: 6 meses
EMENTA:
Unidade de terapia intensiva e o enfermeiro. Formação do enfermeiro intensivista. Ética e cuidado humanizado. Acolhimento e suporte emocional. Segurança do paciente. Admissão, triagem e alta. Final da vida e cuidado paliativos. Síndrome pós terapia intensiva. Banho no leito. Balanço hídrico, desequilíbrio hidroeletrolítico e ácido básico. Controle glicêmico e prevenção de uma lesão por pressão. monitorização do paciente. Respiração e vias aéreas. Sistema cardiorrespiratório. Prevenção e controle de infecção e sepse. Linhas de cuidado intensivo.
OBJETIVO: Esta disciplina tem por finalidade desenvolver habilidades específicas para o cuidado e assistência de enfermagem no âmbito do centro de terapia intensiva, com ações que visem à promoção e prevenção de agravos nos indivíduos, de modo a inibir a evolução de seu quadro negativamente.
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS:
UNIDADE I – ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO EM CTI
- Conceituar a unidade de terapia intensiva, entendendo o profissional de enfermagem como cuidador e tomador de decisões emergenciais na unidade.
- Entender o processo de formação do enfermeiro como intensivista para atuar nas unidades de terapia intensiva, considerando sua escolarização, desde a formação técnica, até a pós-graduação.
- Discernir sobre os aspectos éticos da atuação do enfermeiro, identificando e aplicando práticas voltadas para o cuidado humanizado na unidade de terapia intensiva.
- Aplicar técnicas e boas práticas de acolhimento e suporte emocional voltado para o paciente, seus familiares e à equipe de cuidados na unidade de terapia intensiva.
UNIDADE II – SEGURANÇA E CUIDADO COM PACIENTES EM CTI
- Engendrar estratégias que visem à promoção da segurança do paciente, abordando indicadores de qualidade do cuidar.
- Compreender e aplicar as diretrizes que definem as normas e critérios para admissão, triagem e alta de pacientes nos centros de terapia intensiva.
- Aplicar as condutas voltadas para pacientes em cuidado durante o final da vida, incluindo os a assistência nos cuidados paliativos.
- Entender a síndrome pós-terapia intensiva, identificando alterações após acometimento de patologias críticas e o impacto dessa síndrome no cuidado intensivo, definindo as intervenções que podem ser implementadas nesse contexto.
UNIDADE III – ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO CTI
- Aplicar técnicas e procedimentos atinentes ao banho do paciente no leito, precavendo-se dos impactos fisiológicos que este cuidado diário pode causar quanto aos aspectos fisiológicos do paciente.
- Realizar o balanço hídrico, considerando os aspectos hídricos sobre a doença e a avaliação da hidratação do paciente, além de identificar o desequilíbrio hidroeletrolítico e a mensuração do ácido básico no paciente.
- Identificar alterações glicêmicas, abordando aspectos para o controle glicêmico e emprego de terapia insulínica, bem como o desenvolvimento de ações para prevenção e tratamento de lesões por pressão.
- Compreender aspectos referentes à monitorização da oxigenação do paciente e a perfusão, lidando com os tipos de monitoramento invasivo e minimamente invasivo, identificando acessos periféricos, dispositivos invasivos e indicações para utilização de sondas, drenos e cateteres em pacientes críticos.
UNIDADE IV – ABORDAGENS E CUIDADOS ESPECÍFICOS EM CTI
- Identificar os aspectos recomendados para o cuidado voltado a pacientes assistidos por ventilação mecânica, aplicando as recomendações para o cuidado e assistência do paciente, quer em processo de ventilação mecânica invasiva, quer na não-invasiva.
- Aplicar os procedimentos necessários ao paciente durante parada cardíaca, realizando cuidados que devem ser implementados após a reanimação cardiovascular, e em quadros clínicos que possam ser desenvolvidos durante ou após a parada.
- Identificar os aspectos voltados ao controle e prevenção de quadros de infecção hospitalar e desenvolvimento de sepse, compreendendo a fisiologia da sepse e abordagens de tratamento.
- Definir linha de cuidado para pacientes em quadros pós-operatórios, aplicando os procedimentos específicos nos casos de cirurgias neurológicas, cardíacas, de grande porte, transplantatórias, renal e de queimaduras.